Boletim SINEPE/NOPR 14 de setembro de 2017
Boletim SINEPE/NOPR 14 de setembro de 2017.
Brasil gasta 16% do orçamento com educação
Um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o Brasil tem patinado em alguns índices educacionais, mas supera países desenvolvidos em pelo menos um deles: o percentual destinado à educação dentre o total de gastos públicos. A versão 2017 do documento Education at a Glance, referência global na comparação de índices educacionais, traz dados de 2014 e 2015.
Brasil investe acima da média
A OCDE é formada por 35 países, quase todos com altos níveis de desenvolvimento. Uma das conclusões do documento é que, em termos de gastos com educação em relação ao gasto público total, o Brasil já investe acima da média dos países membros da OCDE: aqui, mais de 16,2% dos recursos públicos não vão para o setor, contra 10,3% de média da organização. Os números do Brasil também são superiores aos de países como Coreia do Sul (14,5%), Suíça (13,9%), Dinamarca (13,5%) e Noruega (13%).
Setor privado investe pouco no Brasil
Em uma lista de 43 países, o Brasil aparece no sexto lugar nesse quesito. Segundo o relatório, o Brasil gasta 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto, que leva em conta todas as riquezas produzidas no país) com a educação. A média da OCDE é de 5,2%. Quando colocados juntos, os dados permitem a conclusão de que o setor privado brasileiro investe pouco na educação, em comparação com os países que integram o levantamento.
Distribuição
Outra comparação relevante é o gasto, em dólares anuais, por aluno. O Brasil aplica cerca de 3,8 mil dólares por aluno nas séries primárias e no ensino médio – o que o deixa nas últimas colocações da lista. No ensino superior, entretanto, o valor dá um salto: são 11,6 mil dólares em média. Em praticamente todos os países comparados as escolas são gratuitas, mas em muitos deles as universidades públicas são pagas. Não é o caso do Brasil. O Chile, que tem índices educacionais melhores do que os brasileiros, investe mais do que o Brasil no ensino básico (cerca de 4,3 mil dólares por aluno por ano), mas bem menos no ensino superior (aproximadamente 6,9 mil dólares).
Curso superior propicia salários mais altos
Ainda segundo o estudo, apenas 50% dos estudantes brasileiros do ensino médio se formam no prazo. A média da OCDE é de 73%. O levantamento mostra também que, comparado à média da OCDE, o Brasil forma muitos profissionais nas áreas de educação, direito, administração e negócios, mas poucos de matemática, estatística, ciências naturais e engenharia. De todos os países comparados, o Brasil também é aquele em que um diploma de curso superior faz a maior diferença no salário. Os rendimentos aumentam 150%, em média, na comparação entre os que têm curso superior e os que possuem apenas o ensino médio. Fonte: Gazeta do Povo.
Inep anula Enem de participantes indiciados por fraude
O Inep anulou o resultado do Enem de 13 participantes que foram indiciados por crime de fraude em certames de interesse público. O Inep também encaminhará ofício ao Ministério da Educação para que as instituições nas quais os participantes estão matriculados tomem as medidas administrativas cabíveis. Entre os indiciados, três fizeram o Enem em 2015 e mais dez participaram em 2016. Segundo o Inep, a maioria está matriculada em cursos de medicina e odontologia em universidades federais das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Fonte: Agência Brasil Data: 11/09/2017.
Revalida divulga locais de provas
Os inscritos no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) já podem consultar os locais onde farão as provas. Acesse a página do participante do Revalida, no portal do Inep. Assessoria de Comunicação do MEC, com informações do Inep.
ConectaIF 2017 oferece oficinas gratuitas
Mais de 1,5 mil vagas em oficinas gratuitas de qualificação profissional estão com inscrições abertas. Os cursos são promovidos pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) e integram a agenda do ConectaIF 2017, evento anual que visa integrar estudantes, profissionais, instituições de ensino, empresários e a comunidade em geral. A edição deste ano ocorrerá entre os dias 18 e 23 de setembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Oficinas ofertadas
Entre as oficinas ofertadas estão: como montar bancos comunitários para fortalecimento da economia solidária; como proteger e evitar perda de informações em seu smartphone Android; economia solidária e empoderamento da mulher: pintando camisetas; primeiros socorros para o dia-a-dia; e degustação de cervejas especiais artesanais e comerciais; cursos rápidos de modelagem e impressão 3D, criação e programação de carros robôs utilizando arduino, construção e lançamento de foguetes de propulsão a água, robótica: compreendendo a física envolvida e QuiEstável – um jogo de ensino de ciências.
Inclusão
Profissionais renomados na área de acessibilidade a surdos, autismo e atendimento a pessoas com deficiência também integrarão a equipe de orientadores de oficinas, levando ao evento o tema da inclusão social. No campo das políticas de gênero, o ConectaIF 2017 colocará o tema Diversidade sexual no contexto educacional em debate. As inscrições para o evento e mais informações sobre o ConectaIF 2017 estão disponíveis na página eletrônica do evento. Assessoria de Comunicação Social do MEC.
MEC estuda meios de ampliar formação de professores
Em meio às discussões sobre a reforma do ensino médio, o Ministério da Educação (MEC) estuda ao menos quatro medidas para transformar a formação de professores no País. O governo quer usar, por exemplo, programas federais como o Universidade para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies) para estimular a adoção de novas bases curriculares nas universidades. O governo também pretende criar uma nova base para os currículos de cursos de licenciatura, reforçar a complementação pedagógica a distância e criar especializações no ensino médio que apresentem aos alunos a carreira de professor. Fonte: UOL Educação.
Maringá, 14 de setembro de 2017.
Assessoria de imprensa SINEPE/NOPR.