Boletim do SINEPE/NOPR – 5 de Abril de 2017
Boletim do SINEPE/NOPR – 5 de Abril de 2017
Fim do Ciência sem Fronteiras
O portal Convergência Digital informou ontem que, suspenso, na prática, desde a deposição de Dilma Rousseff, o programa Ciência sem Fronteiras está formalmente eliminado. O Ministério da Educação sustenta que o programa é muito caro e, por isso, não haverá a abertura de novos editais de seleção de estudantes.
Valores excessivos
Criado em 2011, o programa financiava bolsas para alunos de graduação estudarem em universidades fora do Brasil. Segundo justificou o MEC em nota sobre o fim do programa, em 2015 o aporte foi de R$ 3,7 bilhões, valor que a pasta considerou excessivo. Nas contas da Capes, o programa chegou a financiar 101 mil bolsas: 64 mil bolsas para graduação sanduíche, 15 mil bolsas de doutorado sanduíche, 4,5 mil bolsas de doutorado pleno, 6,4 mil bolsas de pós-doutorado e 7 bolsas para treinamento de especialistas.
Apenas pós-graduação
Segundo ainda o MEC, será retomado o sistema em que haverá bolsas de estudo apenas para alunos de pós-graduação, calculando que em 2017 elas somarão 5 mil bolsas em mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens cientistas.
Interesse em qualificação
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo IBGE apontaram que, em 2014, mais de 40 milhões de brasileiros demonstravam interesse por cursos de qualificação profissional e que a grande maioria dos preocupados com o tema encontrava-se na faixa etária mais jovem e possuía bom nível escolar, com 11 anos ou mais de estudo.
Perfil
Divulgada no dia 23 de março, a PNAD (IBGE) demonstrou que 45,4% brasileiros interessados em qualificação profissional em 2014 possuíam entre 15 e 29 anos de idade, enquanto as parcelas mais velhas da população, de 30 a 39 anos e de 40 a 59, representavam, respectivamente, 25,2% e 25,7% do total de interessados. Entre os entrevistados, 48,1%, possuía 11 anos de estudo ou mais – apontando que quanto maior o grau de instrução, maior é o interesse pela qualificação.
EJA continua
Resolução publicada ontem pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) garante o prosseguimento do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e destina recursos para a abertura de novas turmas. Serão reprogramados R$ 90 milhões que estavam disponíveis para o programa nos estados, municípios e Distrito Federal. O MEC vai completar com mais R$ 12 milhões.
Calote governamental
Vinte e quatro estudantes do ensino médio que ganharam o concurso de redação do governo federal ‘Construindo a Igualdade de Gênero’ não receberam o prêmio previsto em edital: computadores e impressoras multifuncionais. Os autores dos melhores textos foram anunciados em 2015, estiveram em Brasília numa cerimônia com autoridades, mas ficaram de mãos abanando. E não há previsão de entrega do que foi prometido. A iniciativa voltada para o debate sobre direitos das mulheres está suspensa no governo Temer.
Banco Mundial
O ministro da Educação, Mendonça Filho, apresentou o novo ensino médio para representantes do Banco Mundial, em Washington, Estados Unidos, nesta quarta-feira, 29. O objetivo é obter financiamento junto à instituição para a implementação das mudanças necessárias para atender os estudantes. Nessa fase inicial, a instituição se mostrou aberta em ser parceira do país. O orçamento do banco para projetos do governo brasileiro nos próximos dois anos é de US$ 1,5 bilhão, aproximadamente R$ 5 bilhões de reais.
Melhores universidades do mundo
Quatro universidades brasileiras aparecem num ranking mundial de instituições de ensino: USP, UNESP, Unicamp e UFRJ foram citadas pelo CWUR, o Centro Para Rankings Mundiais de Universidades, que aponta as melhores faculdades em 227 categorias. Para ranquear as universidades, o CWUR se baseia no número de pesquisas acadêmicas publicadas em revistas científicas conceituadas nos dez últimos anos.
USP, melhor do Brasil.
A Universidade de São Paulo é a única das brasileiras a figurar na primeira posição – em duas categorias: Odontologia e Zoologia. O CWUR foi criado em 2012 e, desde 2014, aponta uma seleção das 1000 melhores universidades do planeta.
Androide supera Windows
Estudo da StatCounter, divulgado ontem, aponta que o androide passou a ser o sistema mais usado no mundo, superando o até então líder Windows pela primeira vez na história. Os números incluem uso de Internet em desktop, laptop, tablet e mobile combinados.
Diferença mínima
O Androide possui 37,93% de Market share e o Windows 37,91%. Há cinco anos, o Androide detinha apenas 2,4% do uso da Internet no mundo e o Windows era o sistema operacional de quatro a cada cinco dispositivos analisados. A Microsoft era líder desde os anos 80.
Maringá, 05 de Abril de 2017.
Assessoria de imprensa SINEPE/NOPR.