Boletim do SINEPE/NOPR – 02 de Março de 2017
Boletim do SINEPE/NOPR – 02 de Março de 2017.
Negociação coletiva
Os sindicatos patronais da área da educação estão discutindo as pautas de reivindicações enviadas pelos sindicatos laborais. As negociações coletivas de trabalho serão iniciadas neste mês de março. A assessora jurídica, Dâmares Ferreira, explica que é por meio da participação no processo negocial coletivo que as empresas conseguirão planejar suas folhas de salários para 2017.
Pesquisa
O SINEPE/NOPR está fazendo uma pesquisa junto aos associados que dará subsídios para que a Comissão de Negociação possa utilizar defender o ponto de vista das instituições de ensino. O presidente José Carlos Barbieri lembra que é um questionário curto e rápido que poderá ser acessado no link https://goo.gl/forms/06WICdpsWnSDmUAP2. “É fundamental que todas as escolas respondam para conhecer melhor a realidade e a opinião de cada associada”.
Olimpíada de Matemática
As inscrições para a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já estão abertas. A iniciativa é considerada a maior olimpíada estudantil do mundo. Em 2016, foram 17,8 milhões de inscritos. Podem participar estudantes a partir do sexto ano até o ensino fundamental. A novidade este ano é a competição também será aberta a estudantes das escolas particulares. As inscrições devem ser feitas pelas instituições de ensino até o dia 31 de março no endereço eletrônico da olimpíada.
Despertar para a matemática
Claudio Landim, diretor-adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e coordenador nacional da Obmep, diz que “a olimpíada é concebida não para alunos que conheçam a matemática. Mas, ao contrário, visa despertar o interesse do aluno e mostrar que a matemática é muito mais ampla do que o que é ensinado na escola. A prova é concebida de modo que o aluno possa resolver as questões sem saber muita matemática, só com um pouco de lógica, raciocínio e criatividade”, detalha.
Provas
As provas são divididas em três níveis, levando em consideração o currículo escolar. São duas fases de competição: a primeira etapa será realizada em 6 de junho e, a segunda, em 16 de setembro. A premiação será separada para as escolas públicas e privadas. Assessoria de Comunicação Social – MEC
Saeb
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) passará a avaliar, em 2017, todas as escolas brasileiras que ofereçam terceiro ano do ensino médio e que cumpram determinados critérios. Até a última edição do Saeb, a etapa final do ensino médio era avaliada por amostragem, permitindo a produção de resultados agregados por estado, região e Brasil. Com a mudança, as escolas de ensino médio, públicas e privadas, terão resultados individuais no Saeb e, consequentemente, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Assessoria de Comunicação Social – MEC
Bolsas
O Ministério da Educação liberou R$ 22,94 milhões para pagamento de bolsas destinadas a estudantes do ensino superior. Os recursos serão repassados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que realiza o repasse aos bolsistas. A maior parte da liberação financeira, R$ 14,15 milhões, vai beneficiar cerca de 18 mil estudantes cadastrados no programa Bolsa Permanência (PBP). O benefício é concedido a estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica, além de indígenas e quilombolas.
Prouni e PET
Outros R$ 3,84 milhões serão destinados ao pagamento da Bolsa Permanência aos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os R$ 4,95 milhões restantes beneficiarão cerca de 8,3 mil estudantes e 700 tutores que participam do Programa de Educação Tutorial (PET) nas instituições de ensino superior. O PET oferece bolsas de tutoria a professores e de iniciação científica a estudantes de graduação para o desenvolvimento de projetos que integrem ensino, pesquisa e extensão. Assessoria de Comunicação Social – MEC
Censo Escolar
Estão disponíveis para consulta, no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os Microdados do Censo Escolar 2016. Esse produto de divulgação dos resultados do Censo Escolar é voltado para pesquisadores, imprensa, gestores e sociedade civil que desejam trabalhar mais livremente com os dados para obter informações de interesse específico, não fornecidas em outros produtos do levantamento estatístico.
Dados estruturados
Os microdados não trazem informação em si, apenas os dados estruturados da pesquisa para a menor desagregação disponível, que precisam ser tratados para se obter a informação desejada. Além disso, servem como ferramenta de transparência, já que permitem a replicação de todo um grupo de indicadores referentes ao Censo da Educação Básica de 2016, calculados e divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Reforma do Ensino
Repercutiu negativamente a informação de que o MEC pagou R$ 295 mil para seis youtubers fazerem uma campanha publicitária sobre a reforma do ensino médio, sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB). Os vídeos explicam as mudanças e fazem elogios à proposta, sem identificar que o conteúdo foi patrocinado pelo ministério. A pasta informou ter pago os “influenciadores digitais” porque eles estão incluídos nas mídias digitais e complementam a estratégia de comunicação institucional para divulgação e esclarecimento sobre a reforma. Estadão
Melhor cidade para estudar
O primeiro lugar do ranking 2017 das melhores cidades universitárias, realizado pela consultoria britância Quacquarelli Symonds (QS), ficou com Montreal. A cidade canadense desbancou Paris, que perdeu pela primeira vez em quatro anos a liderança do ranking, ficando em segundo lugar dentre as 100 cidades que fazem parte da lista. O Brasil aparece no ranking representado por duas cidades: São Paulo (69º) e Rio de Janeiro (94º). A capital paulista caiu seis posições em relação ao último levantamento, de 2016, enquanto o Rio de Janeiro fez sua estreia na lista.
Critérios
Para entrar no ranking, as cidades devem ter uma população de pelo menos 250 mil habitantes e ser sede de, pelo menos, duas universidades que fazem parte do QS World University Rankings. O ranking é baseado em um conjunto de parâmetros, como a qualidade das universidades, custo e qualidade de vida, caráter internacional, acesso ao mercado de trabalho e experiência estudantil. A edição de 2017 ampliou a lista para 100 cidades – no levantamento anterior, foram contempladas 75.
Maringá, 02 de Março de 2017.
Assessoria de imprensa SINEPE/NOPR