Boletim SINEPE/NOPR – primeira semana de junho
Boletim SINEPE/NOPR – primeira semana de junho
Audiência pública
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira para avaliar o segundo ano de do Plano Nacional de Educação. Será debatido o cumprimento das metas do PNE, principalmente aquelas previstas para 2016. Dentre elas, a regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE) e a implementação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), que é o parâmetro de financiamento previsto no Plano e que determina um padrão mínimo de qualidade na educação.
História e Cultura Afro-brasileira
Manter e ampliar a política de cotas nas universidades e fortalecer a Lei nº 10.639/2003, que promove o ensino da história e cultura afro-brasileira na educação básica, foi o principal tema do encontro entre o ministro da Educação, Mendonça Filho, e representantes do movimento negro de cinco partidos da base aliada do governo interino.
Real aplicação da lei
Formada por representantes do movimento negro dos partidos PPS, PP, PSB, PSDB e Democratas, a Coalizão pediu a real aplicação da Lei nº 10.639/2003, a manutenção do Programa Universidade para Todos (ProUni), ao lembrar que grande parte dos beneficiados é negra, e a ampliação das cotas universitárias para a pós-graduação. A lei foi a principal reivindicação dos representantes.
Base curricular nacional
A versão final da Base Nacional Comum Curricular deve ser apresentada só em outubro. O novo cronograma representa um atraso de mais de três meses em relação ao prazo previsto no PNE (Plano Nacional de Educação). O currículo nacional vai prever aquilo que os estudantes das redes pública e privada devem aprender em cada série da educação básica – as diretrizes disponíveis hoje são consideradas genéricas.
Aplicativo do Enem
Os estudantes que vão participar da edição de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm à disposição o aplicativo que permite o acompanhamento das informações sobre as várias etapas do exame por meio de smartphones e tablets. Com ele, o candidato estará sempre atualizado. O aplicativo pode ser instalado nas plataformas Android, iOS e Windows Phone.
Funcionalidades do aplicativo
O vai auxiliar a organização pessoal e o cumprimento de prazos, ao fornecer dados como situação da inscrição, cronograma, locais de provas, cartão de confirmação, gabaritos e resultados das provas. Entre as funcionalidades oferecidas está a função alerta, que permite ao estudante selecionar as informações sobre as quais deseja ser notificado quando forem atualizadas dentro do cronograma.
Cadastro de Concluintes
Nos últimos dias do governo Dilma, o MEC criou o Cadastro Nacional de Concluintes de Cursos de Graduação – CNC. O referido cadastro terá o Inep como órgão gestor e deverá constituir um sistema computacional de dados e informações relativos aos concluintes dos cursos de graduação e à autenticidade dos diplomas de graduação registrados no país. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep será o órgão gestor do cadastro. Caberá às Instituições de Educação Superior – IES, orientar os concluintes em relação ao preenchimento do formulário eletrônico.
Nome social
O travesti ou homossexual participante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que quiser ser identificado pelo nome social no dia das provas deve fazer a solicitação pela internet até esta quarta-feira. No dia do exame, as pessoas trans deverão ser tratadas pelo nome com o qual se identificam e não pelo que consta no documento de identidade. O uso do nome social deve ser solicitado exclusivamente na Página do Participante do Enem. O candidato deve enviar formulário específico pelo sistema, acompanhado de foto e documento de identificação.
A Universidade e a sociedade
Em artigo para a UOL Educação, a jornalista Sabine Righetti diz que os EUA têm sete das dez melhores universidades do mundo e estas podem ensinar ao nosso governo. São escolas com corpo docente de altíssimo nível, recursos e os melhores alunos e criam soluções bastante criativas para os problemas de sociedade.
Diversidade é a solução
Segundo Sabine, os resultados são conquistados porque as universidades norte-americanas têm uma política fortíssima de diversidade étnica, racial, social e de gênero de seus alunos. A ideia é formar turmas mais heterogêneas possível –algo bem diferente do que o novo governo está fazendo.
Prospecção de bons alunos
Ela explica que em Harvard, em média, 20% dos alunos são chineses, sul coreanos, sauditas, indianos e latinos; que tem intensa política de prospecção de bons alunos, incluindo aqueles que não podem pagar pelo curso. A universidade visita escolas públicas, vai atrás de competições de empreendedorismo jovem, de olimpíadas internacionais de física e de matemática, busca os melhores estudantes em cursos on-line livres de plataformas como Coursera e EdX.
Empreendedorismo
Esse mix de boas cabeças diferentes, com diversos backgrounds, histórias de vida, culturas, religiões, orientação sexual e visões de mundo, forma turmas riquíssimas de alunos. É de universidades com foco em diversidade que saem ideias disruptivas como o Facebook, o LinkedIn, o Airbnb, o Uber e onde se formam os CEOs e líderes das principais instituições e empresas do mundo.
Maringá, 06 de junho de 2016.
Assessoria de imprensa SINEPE/NOPR